sábado, 30 de maio de 2015

sexta-feira, 29 de maio de 2015

O jovem e a questão da existência de Deus?

Sempre que adquirimos um conhecimento ele fica armazenado em nossa memória até que por um motivo qualquer precisamos dele. Quando o acessamos vemos que ao longo do tempo aquilo que tínhamos por verdades absolutas, transformaram-se em meros fatos que em alguns casos não fazem qualquer sentido. Ao acessarmos os arquivos de memória vemos que aquilo que sabíamos a instantes atrás já modificou, pois na medida em que o tempo vai adiante, novas experiências são adicionadas ao nosso HD e por conseguinte, passamos a observar de um modo diferente aquilo que já havíamos visto anteriormente.

Nossa percepção sobre aquilo que nos cerca muda conforme adquirimos mais conhecimento.

Ao nascer, aquele serzinho desprotegido necessita de todo o apoio, carinho e amor de outros seres para poder sobreviver. Conforme o tempo passa, este ser vai aprendendo a falar, andar, alimentar-se sozinho e então inicia sua fase de aprendizado por tentativa e erro. Tudo quer tocar, quer experimentar...

O jovem vai do maternal ao fim do ensino fundamental pensando em aproveitar a vida, praia, surf, futebol, cinema, rolezinho no shopping, pensa que tudo sabe, acha que tem todas as respostas. Muitos desistem de estudar e...

Mas vem o ensino médio e percebem que seu conhecimento não passa de um grãozinho de areia na infinitude do deserto. E se apavoram...

Vestibular? Meu Deus! Que horror!

“Eu sei que nada sei”. Esta é a única certeza que têm.

Alguns desistem, outros persistem... enfim. Ensino superior.

Os ponteiros do relógio são implacáveis, tictactictactictactictactictac...E aí começa a bater uma saudade dos tempos de infância, de adolescência, daqueles dias que antecederam o vestibular, os dias de faculdade, o namoro, o casamento, os filhos, o emprego, os pais que já desencarnaram, os avós, os amigos que já não estão mais ao nosso lado! Minha nossa, o tempo passou e eu não fiz nada!

E aí voces vão me perguntar: onde está a questão da existência de Deus nisso tudo?

Por que me aprofundar nesta questão?

Já vimos que “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas que  é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. “Criou o Universo, que abrange todos os seres animados,e inanimados, materiais e imateriais.

Como e por que ter esse conhecimento e poder aplicá-lo ao nosso dia a dia?

Eis a questão.

O Sexo e o Casamento

Em nosso encontro do ICEF Jovem no último sábado discutimos um assunto muito legal, o qual preparei um pequeno artigo e transcrevo abaixo.

O Sexo e o Casamento


Quando pensamos em casamento, o que nos vem à mente?

Aquela coisa de entrar na igreja com a noiva toda de branco e o noivo em um terno todo trabalhado, especialmente para a ocasião, não é mesmo?

Podemos pensar também que é a união de duas pessoas que se amam e que pretendem ficar juntas por toda uma vida.

O que é sexo?
Podemos dividir nos gêneros masculino e feminino.
Podemos pensar no ato sexual apenas pelo prazer que ele nos proporciona.
Podemos pensar no ato sexual como a união energética de dois espíritos que se afinizam e que querem estar juntos.

Em nosso mundo material temos as necessidades materiais, orgânicas e fisiológicas, que muitas vezes são confundidas com nossas necessidades psicológicas, ou seja, aquela vontade incontrolável de praticar o ato sexual sem restrição alguma.

Se o casamento é a união de dois seres e o ato sexual é a união energética de dois seres, fica evidente
que o ato sexual praticado dentro do casamento é a união sublimada de dois seres que se afinizam.
Praticar o sexo inadvertidamente com qualquer parceiro foge da questão primeira que seria a de reprodução e fere a questão segunda que seria a sublimação, a troca de energias positivas.
Quando trocamos constantemente de parceiros, nossas energias se confundem e podem gerar um desequilíbrio energético que pode causar desequilíbrios em nosso corpo físico.
Sem querer fazer julgamentos, devemos pensar muito bem antes de praticar o ato sexual com qualquer parceiro e que casamento é sim uma união de dois seres que se afinizam e querem permanecer juntos por toda uma vida. O adolescente tem maturidade biológica para o sexo, mas falta-lhe a maturidade psicológica para assumir as responsabilidades inerentes à atividade sexual, envolvendo compromisso, lealdade, sinceridade. Muitos não assumem nunca. Querem apenas "fazer amor", expressão infeliz de quem confunde amar com "transar".

Podemos atribuir o crescente número de casamentos fracassados que existe ao resultado desses “amores” inspirados em humores sexuais, num envolvimento passional que gera casamentos precipitados, filhos negligenciados, tensões e angústias, abortos e suicídios, em lamentáveis semeaduras de desequilíbrio e sofrimento.
Portanto poderíamos dizer que o jovem espírita estará no caminho certo se respeitar as pessoas com as quais venha a se relacionar afetivamente, tanto quanto gostaria que seus irmãos fossem respeitados.

Por Marco Antônio Quevedo