sexta-feira, 19 de junho de 2015

O Ser

Quem nunca se perguntou o que somos? Por que estamos aqui? Para onde estamos indo? Estamos sozinhos no universo?

Obviamente que não tenho a pretensão de responder a estas questões, mesmo porque também tenho estas e outras dúvidas mais. Mas gosto de pensar que estamos aqui por alguma razão maior que não aquela de simples sobrevivência e que seria uma enorme pretensão pensarmos que na imensidão dos diversos universos, somos o único planeta habitado por uma espécie “inteligente”.

Dito isto, vamos analisar as questões acima.

Se acreditarmos na existência de uma força superior, uma Energia Cósmica Universal que criou a tudo e todos, que criou os homens simples e ignorantes e que a todos equipou com Sua centelha: a Consciência e que a Consciência é composta de duas metades: a Inteligência e o Livre-Arbítrio. Que existem Leis Naturais, desde sempre pré-estabelecidas, imutáveis, justas, perfeitas, infalíveis, em estreita ligação com a Consciência, temos uma pequena ideia do por que estamos aqui: evoluir sempre rumo à eternidade.

E por evolução entenda-se a aquisição e prática constante de virtudes, com consequente banimento de defeitos. E para que possamos evoluir sempre, é necessário que reencarnemos várias e várias vezes. E para tanto temos que nos despir de nosso corpo material e assumir um corpo mais energético (espiritual), voltando a nossa forma original de criação. Portanto somos espíritos e como espíritos devemos sempre nos sobrepor à matéria, que nos é extremamente útil, mas que nós, espíritos, devemos comandar e usar para o nosso bem e o bem de todos os que nos rodeiam.

Ao olhar o céu de uma noite estrelada percebo o quão imenso é o universo e retorno às minhas questões e logo tomo consciência de que todas as respostas estão dentro do próprio homem e que nosso destino é a Evolução permanente.

Marco Antônio Quevedo

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Por que Essas Coisas só acontecem comigo?


Muitos jovens em nossos encontros semanais no ICEF(Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis) nos trazem esta pergunta: “por que isso só acontece comigo?  A resposta é direta e simples: Porque você mesmo provoca.”

O espanto é geral.

 – Como assim? Então sou eu que faço as coisas ruins acontecerem comigo?
- Isso mesmo.

Para podermos entender melhor a questão, vejamos o seguinte:
O corpo físico do ser humano é uma máquina muito bem projetada e constituída de diversos membros e órgãos que compõe os sistemas. Esses membros e órgãos são compostos por células, que por sua vez são compostas por moléculas, que são compostas por átomos que são compostos por elétrons, prótons e nêutrons e que são compostos por partículas ainda menores. Os elétrons giram ao redor do núcleo onde estão os prótons e nêutrons. Os elétrons estão sempre em movimento, mesmo em um objeto inanimado.  Este movimento gera energia, que gera um campo eletromagnético, que dependendo da intensidade pode interferir de forma significativa sobre outro objeto(ex: imâ).

Nosso cérebro é composto por milhões de neurônios que são as unidades funcionais do sistema
nervoso: são eles as células excitáveis cuja atividade elétrica é comunicada a outras células, mesmo a um metro de distância (por exemplo, para levar informação da medula espinhal até o seu dedão do pé). Podemos admitir que nossos pensamentos se originam no cérebro. Quando pensamos, uma determinada região do cérebro é ativada e os neurônios que  lá se encontram aumentam a sua atividade elétrica de acordo com aquilo que estamos pensando. Estes pensamentos se transformam em ondas eletromagnéticas que se propagam em todas as direções para fora de nosso corpo físico.
Sabemos que na natureza existe a lei de ação e reação, ou seja, a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade e sentido contrário. Todo pensamento que emitirmos, toda ação ou inação que fizermos, voltará para nós. Se pensarmos e fizermos o bem, receberemos o bem. Logo ao pensar que só coisas ruins acontecem com você, elas continuarão acontecendo.

Como melhorar isso?

Ao invés de dizer “Eu odeio aquele professor”, podemos pensar que por ele estar passando por alguma dificuldade ele foi grosseiro e então emitirmos pensamentos de amor e amizade em direção a ele.

Dar a vez ao colega na fila do lanche, ajudar um amigo a levar a mochila mais pesada, dar um sorriso, um abraço amigo, um aperto de mão.

Ações no bem induzem pensamentos no bem e assim um vai influenciando o outro, desta maneira gerando um círculo de bondade cada vez mais crescente.

Ao participarmos de grupos de estudo em qualquer religião estamos ajudando o nosso bom pensar.

Mas e quanto ao nosso espírito?

Bem isso é assunto para um outro encontro.

Até breve.

Marco Antônio Quevedo