sábado, 17 de outubro de 2015

Nossas Escolhas

Nossas Escolhas


Desde antes de reencarnarmos somos livres para fazermos nossas escolhas e é através destas delas que determinamos como poderá ser nossa vida encarnada.

Na infância somos ainda dependentes, precisamos da orientação de nossos pais, avós, amigos, enfim, pessoas que se preocupam com nosso bem estar físico, emocional e espiritual.
Na adolescência os jovens podem entender e fazer escolhas importantes para suas vidas, sabendo que estas escolhas terão resultados bons ou maus, de acordo com o caminho que escolhem.

Quando adultos devemos ter a consciência do que é certo e do que é errado.
Mas será que somos realmente livres?
E a obediência às leis e regras da sociedade?
E as nossas obrigações com a família e os parentes?
E a união compulsória do espírito ao corpo?
E a preocupação com a preservação e sustento do corpo físico?
E a imposição do trabalho como necessidade de sobrevivência?
E os estudos para nosso crescimento?
E os encantos com as facilidades materiais, quero ter isso ou aquilo, quero aproveitar a vida e ir a todas as festas?
Em toda a nossa vida, durante o dia-a-dia, fazemos nossas escolhas: é o trabalho, a escola, o lazer, casa, amigos, família, baladas, outros prazeres do corpo físico.
Deus nos deu o livre arbítrio, é a capacidade que temos de escolher, de decidir livremente sem restrições e ao fazermos nossas escolhas estamos criando nosso futuro, se escolhemos deixar a vida nos levar, por certo que ela nos levará, não interessa para onde, ficaremos sem rumo a mercê da maré da vida. Porém se escolhermos planejar nossas vidas, é certo que o que planejarmos vai acontecer, seja para o bem ou para o mal.
Tudo o que fazemos, o que pensamos hoje, tem reflexo, ou no hoje mesmo, ou no dia de amanhã.
Por isso, junto com nosso livre arbítrio vem a lei de causa e efeito, ou de ação e reação, não esperemos colher maçãs, se plantarmos urtiga.
Muitos atribuem a fatalidade a série de acontecimentos em suas vidas, porém a fatalidade não existe, senão pela escolha feita pelo espírito ao reencarnar, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie de destino que é a própria consequência da posição que se encontra, falamos das provas de natureza física, porque, no tocante as provas morais e as tentações, o espírito, conserva o livre arbítrio sobre o bem e o mal. É sempre senhor de ceder ou resistir. Um bom espírito, amigo espiritual ao ver-nos fraquejar, pode correr em nosso auxílio, mas não pode influir sobre nós a ponto de subjugar-nos a vontade.

Para nos auxiliar nesta caminhada, Jesus nos deixou um excelente manual da felicidade, o seu evangelho. Sigamos os seus ensinamentos e seremos felizes, pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, é amando que somos amados, plantemos o bem pois assim nossa colheita será o bem.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Como é a sua família?


Podemos dizer que família é um grupo de pessoas que possuem um grau de parentesco entre si e podem ou não viver sob um mesmo teto formando o lar.
A família tem como principal função promover a educação dos filhos, através dos pais, com muito diálogo e exemplos positivos, influenciando o comportamento dos mesmos no meio social.
O que vemos hoje em dia é um desvirtuamento e uma transferência desta responsabilidade, dos pais, para a sociedade ou para a escola, quando não raras vezes os exemplos são negativos.
Por outro lado, os filhos, com ideias equivocadas de liberdade e de privacidade, colocam uma barreira ainda maior, diminuindo as chances de diálogos produtivos.

A falta de diálogo, do afeto verdadeiro, a falta de carinho, de amor, pode levar os filhos a procurar outras “tribos” e para serem aceitos acabam por fazer todo tipo de concessões, muitas vezes caindo no mundo das drogas, prostituição e submundo do crime.

Muitos pais confundem o amor e para compensar a sua ausência, enchem os filhos de coisas materiais, basta o filho pensar em ter aquele último lançamento de celular, plim... lá está ele nas mãos de seus filhos. –“Pai! O fulano tem aquele carro, quero um melhor.” Pedido feito, pedido aceito.  – “Tô pensando naquela viajem!” Viajem realizada. Meu filho tem que ser o melhor em tudo, não pode ficar atrás de ninguém. Se tira uma nota baixa na escola, manda a escola demitir o professor. Computadores de última geração são disponibilizados e colocados nos quartos, garantindo a privacidade de todos. Pai no escritório, mãe e filhos, cada um em seu quarto, com seus computadores, celulares, televisão, nas redes sociais com mais de mil amigos. Isolados da família, mas conectados ao “mundo”.

Qual a qualidade desta conexão?

Claro que precisamos estar por dentro do que acontece no mundo, mas para que possamos tomar as nossas próprias decisões, é necessário que nosso interior esteja muito bem preparado e é no seio familiar que damos os primeiros e mais importantes passos em direção ao nosso amadurecimento mental e crescimento espiritual.

Costumamos falar para os jovens que dentro de nosso peito tem uma luzinha que brilha quando pensamos e agimos no bem e que vai se apagando quando nossos pensamentos e atos não estão de acordo com as palavras mágicas, que são, entre outras, amor, amizade, bondade, caridade, por favor, com licença, obrigado e, acima de tudo, respeito ao próximo.

Direcionemos nosso olhar para dentro de nós mesmos, como está nossa luzinha?

Será que nós pais, estamos agindo de forma a manter nossa luz acesa? E os filhos, o que estão fazendo para que a luz brilhe constantemente?

Pais, olhemos de forma mais amorosa e consciente daquilo que somos para nossos filhos e filhos, escutem mais os seus pais, pois eles têm muito a dizer e a orientar.

Que família você quer?