Nossas Escolhas
Na infância somos ainda dependentes, precisamos da
orientação de nossos pais, avós, amigos, enfim, pessoas que se preocupam com
nosso bem estar físico, emocional e espiritual.
Na adolescência os jovens podem entender e fazer
escolhas importantes para suas vidas, sabendo que estas escolhas terão
resultados bons ou maus, de acordo com o caminho que escolhem.
Quando adultos devemos ter a consciência do que é
certo e do que é errado.
Mas será que somos realmente livres?
E a obediência às leis e regras da sociedade?
E a união compulsória do espírito ao corpo?
E a preocupação com a preservação e sustento do
corpo físico?
E a imposição do trabalho como necessidade de
sobrevivência?
E os estudos para nosso crescimento?
E os encantos com as facilidades materiais, quero
ter isso ou aquilo, quero aproveitar a vida e ir a todas as festas?
Em toda a nossa vida, durante
o dia-a-dia, fazemos nossas escolhas: é o trabalho, a escola, o lazer, casa,
amigos, família, baladas, outros prazeres do corpo físico.
Deus nos deu o livre arbítrio, é a capacidade que
temos de escolher, de decidir livremente sem restrições e ao fazermos nossas escolhas
estamos criando nosso futuro, se escolhemos deixar a vida nos levar, por certo
que ela nos levará, não interessa para onde, ficaremos sem rumo a mercê da maré
da vida. Porém se escolhermos planejar nossas vidas, é certo que o que
planejarmos vai acontecer, seja para o bem ou para o mal.
Tudo
o que fazemos, o que pensamos hoje, tem reflexo, ou no hoje mesmo, ou no dia de
amanhã.
Por
isso, junto com nosso livre arbítrio vem a lei de causa e efeito, ou de ação e
reação, não esperemos colher maçãs, se plantarmos urtiga.
Muitos
atribuem a fatalidade a série de acontecimentos em suas vidas, porém a
fatalidade não existe, senão pela escolha feita pelo espírito ao reencarnar, de
sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie
de destino que é a própria consequência da posição que se encontra, falamos das
provas de natureza física, porque, no tocante as provas morais e as tentações,
o espírito, conserva o livre arbítrio sobre o bem e o mal. É sempre senhor de
ceder ou resistir. Um bom espírito, amigo espiritual ao ver-nos fraquejar, pode
correr em nosso auxílio, mas não pode influir sobre nós a ponto de subjugar-nos
a vontade.